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Você sabe o que é o glúten? Entenda mais sobre esta proteína


O glúten faz parte da dieta humana há milhares de anos, entretanto, um número crescente de pessoas tem deixado de consumi-lo. Isso porque acreditam que ele é capaz de prejudicar a saúde. Com isso, a demanda por produtos isentos dessa proteína aumentou significativamente. Ainda assim, muitos ainda não sabem realmente o que é o glúten e a sua finalidade.


Tantas informações, postagens nas redes sociais e propagandas podem deixar muita gente confusa. Será que essa preocupação com o glúten tem algum fundamento ou é só outra moda? Para deixar tudo mais claro, preparamos este texto. Continue a leitura e entenda!


O que é o glúten?

O glúten é uma família de proteínas encontradas em grãos como trigo, centeio e cevada. Desses, o trigo é certamente o mais consumido.


Quando misturada com água, as farinhas feitas de grãos com glúten formam uma substância pegajosa, que tem consistência semelhante a uma cola. Essa propriedade das proteínas torna a massa elástica e dá ao pão e a outros produtos assados a capacidade de crescer. Também fornece uma textura macia e leve a esses alimentos.


As duas principais proteínas do glúten são a glutenina e a gliadina. A gliadina é responsável pela maioria dos efeitos negativos sobre o nosso corpo.


Onde normalmente é encontrado?

Basta ir a qualquer supermercado para notar que o glúten está muito presente em nosso dia a dia. Itens que geralmente possuem glúten são:

  • pães;

  • massas;

  • cereais;

  • bolachas;

  • bolos;

  • biscoitos;

  • torradas;

  • pizzas;

  • salgadinhos;

  • tortas;

  • temperos prontos;

  • shoyu, catchup e maionese;

  • sopas em pó.

O glúten pode ser ainda adicionado a muitos outros alimentos processados.


Quem deve evitar essa proteína?

Grande parte da população tolera muito bem o glúten. No entanto, ele pode causar problemas para pessoas com certas condições de saúde, como a doença celíaca.


A doença celíaca é a forma mais grave de intolerância ao glúten. Trata-se de um distúrbio autoimune em que o organismo reage a ele como se fosse um invasor.

O sistema imunológico e o revestimento do intestino atacam essa proteína. Isso danifica a parede intestinal e pode causar deficiências de vitaminas, problemas digestivos graves e aumento do risco de outras doenças.


Os sintomas mais comuns da doença celíaca são desconforto digestivo, inchaço, diarreia, constipação, dores de cabeça, cansaço, erupções na pele, perda de peso e fezes muito fétidas. Entretanto, algumas pessoas com esse problema não apresentam sintomas digestivos. Por esse motivo, a doença celíaca pode ser muito difícil de diagnosticar.


Quais as alternativas para quem é celíaco?

Começar uma dieta sem glúten pode ser bastante desafiador. A primeira coisa a fazer é observar os ingredientes de tudo o que você compra. As indústrias são obrigadas a informar na embalagem a presença dessa substância.


Também é importante optar por uma alimentação balanceada e consumir principalmente alimentos mais saudáveis, pois a maioria deles é isenta de glúten.

Além disso, evite produtos processados, cereais e grãos que contenham essa proteína.


Existem algumas alternativas sem glúten que incluem: milho, quinoa, arroz, tapioca, amaranto e aveia, além de produtos especialmente formulados sem essa proteína..


No caso da aveia, é necessário optar pela que é rotulada sem glúten. Isso porque o contato cruzado pode ocorrer quando ela é cultivada muito próxima do trigo, cevada ou centeio.


Existe ainda uma abundância de outros alimentos que são naturalmente sem glúten, tais como:

  • carnes;

  • peixes e frutos do mar;

  • ovos;

  • laticínios;

  • tubérculos, por exemplo, batata-doce e mandioca;

  • frutas;legumes e verduras;

  • vegetais folhosos;

  • oleaginosas, por exemplo,

  • nozes, castanhas e avelãs;

  • gorduras, como óleos e manteigas.

Agora que você já sabe o que é o glúten e onde ele é encontrado, pode parecer assustador excluir as fontes do seu cardápio. Entretanto, para muitos, as vantagens superam em muito o inconveniente. O primeiro passo é ler os rótulos dos alimentos que você já tem em casa ou dos que costuma consumir. Em seguida, quando possível, fazer a retirada gradualmente. Assim, fica mais fácil acostumar-se e garantir uma vida saudável.


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