A dieta do jejum intermite pode ser considerada uma estratégia efetiva de emagrecimento, tendo entre os adeptos as famosas, como Deborah Secco e Sabrina Sato.
Muitas pessoas que desejam emagrecer e perder gordura corporal de maneira rápida vêm aderindo ao jejum intermitente como um estilo de vida capaz de aumentar o bem-estar. No entanto, se feito de forma indiscriminada, pode trazer danos ao organismo.
Essa dieta gera muita curiosidade sobre a sua eficácia e os riscos para a saúde. Por isso, neste post, trouxemos tudo o que você precisa saber sobre ela. Acompanhe!
O que é a dieta do jejum intermitente?
Ela é um método de emagrecimento que consiste em passar várias horas sem se alimentar, seguindo na contramão do que os especialistas dizem ser mais saudável: comer de três em três horas.
Quando o corpo é privado da energia dos alimentos durante o jejum, ele utiliza os estoques de glicogênio — glicose guardada no fígado e nos músculos — e também a gordura corporal como fonte de energia para suas atividades.
Além disso, o jejum intermitente favorece a redução dos níveis de insulina no sangue e o deficit de calorias ingeridas. Dessa forma, é possível o emagrecimento mais rápido quando comparado às dietas que somente promovem a restrição calórica.
Como ela é feita?
O jejum intermitente é feito com base em protocolos que limitam os horários para as refeições. Os mais comuns são os 12/12; 16/8; 18/6 e 20/4, sendo o primeiro número as horas em que se deve ficar em jejum, e o segundo as horas em que se podem fazer as refeições.
Existe também o protocolo de 24 horas em que a pessoa só faz uma refeição ao dia, sendo o mais rigoroso e, por isso, só é feito por quem já está adaptado.
Os praticantes chamam popularmente de janela aberta o período em que podem comer e de janela fechada o período de jejum, em que só podem ingerir água, chás e café sem nenhum tipo de açúcar ou adoçante.
Para quem ela não é indicada?
O jejum intermitente é contraindicado para menores de 18 anos; gestantes e mulheres que estão amamentando; diabéticos que usam insulina; pessoas com baixo peso ou com distúrbios alimentares e idosos.
Além do mais, deve-se destacar que muitas pessoas, mesmo não se enquadrando nos casos de contraindicação, não se adaptam ao método de várias horas sem comer e, portanto, não devem praticar o jejum intermitente.
Quais são os riscos para a saúde?
Os riscos do jejum intermitente, principalmente, quando feito sem indicação profissional, variam entre tonturas e dores de cabeça até compulsão alimentar, estresse e sono conturbado.
No caso de pessoas em que o jejum intermitente não é indicado e, mesmo assim, elas o fazem, as consequências podem ser bem piores, sendo muito prejudicial à saúde.
Vale ressaltar que essa dieta deve ser feita somente com o acompanhamento de um nutricionista, aliada a uma alimentação equilibrada e saudável, pois de nada adianta o emagrecimento rápido se não for feito com saúde.
A dieta do jejum intermitente potencializa os resultados da perda de peso e da gordura corpora. No entanto, tem diversas contraindicações, colocando em risco o bem-estar físico e emocional.
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