O ritmo de vida acelerado e as centenas de atividades que necessitamos realizar diariamente, muitas vezes, fazem com que não prestemos a atenção necessária a certos aspectos importantes em nossa vida, como a alimentação. Sendo assim, quadros de carência nutricional ou de deficiência de vitamina são comuns.
Na Antiga Grécia viveu Hipócrates, considerado o pai da medicina moderna. Uma de suas frases mais célebres e que lhe é indicada é a seguinte: “que seu remédio seja seu alimento, e que seu alimento seja seu remédio”. O recado de Hipócrates foi claro, contudo, ainda é ignorado por boa parte da população, que se entrega à rotina e deixa os cuidados com a alimentação em segundo plano.
“Que seu remédio seja seu alimento, e que seu alimento seja seu remédio”.
Acontece que boa parte das doenças mais comuns são adquiridas por problemas na alimentação: seja o excesso ou a escassez. O desequilíbrio entre as vitaminas dos alimentos e aquelas que chegam ao nosso organismo é mais prejudicial do que imaginamos.
Pensando nisso, exploraremos melhor o assunto para ajudar você a descobrir se está sofrendo uma deficiência de vitamina. Acompanhe o post!
As vitaminas dos alimentos
Quase todos os alimentos possuem vitaminas. Alguns são mais ricos e condensam complexos vitamínicos inteiros, já outros retêm nutrientes mais específicos, como o abacate, que é riquíssimo em vitaminas do complexo B, e a laranja, que diversifica seu poder nutritivo com vitaminas A, C, E e do complexo B.
Seja qual for o percentual das vitaminas dos alimentos, tenha a certeza de que será na diversidade do consumo que você encontrará a chave para uma boa saúde.
As cores são uma boa forma de identificar a riqueza de um prato.
Veja o que elas representam:
a cor laranja é um bom indicador de antioxidantes e das vitaminas A e C;
o vermelho é sinal de licopeno, vitaminas do complexo B e sais minerais;
folhas verdes são ricas em vitaminas, minerais, antioxidantes e fibras;
alimentos arroxeados e de cor branca possuem boas doses de ácido elágico e minerais diversos.
Os primeiros sinais da deficiência de vitamina
Geralmente, a ingestão ou absorção insuficiente de vitaminas não costumam causar imediatamente um problema de saúde, mas, em médio ou longo prazo, facilitam o surgimento de diversas doenças.
As vitaminas atuam de maneira fundamental em todas as reações que acontecem no corpo humano. Quando os estoques dessas substâncias estão baixos ou escassos, o corpo pode responder de maneiras estranhas e, por isso, é necessário prestar muita atenção aos sinais que seu organismo dá.
Os sintomas da carência de vitaminas no organismo variam de acordo com o composto orgânico que está em falta, além da intensidade da carência.
A seguir, vamos apresentar alguns dos sintomas mais comuns para que você saiba identificá-los mais facilmente e, assim, tomar as medidas adequadas para reverter o problema.
Fadiga, cansaço constante e fraqueza
Esses são, provavelmente, os sinais mais facilmente reconhecidos e acontecem, geralmente, quando existe a deficiência de vitamina B12.
Além desses sintomas, formigamentos nas mãos e pés também podem indicar a falta dessa vitamina.
Essa é uma deficiência bastante frequente, em especial nos vegetarianos, uma vez que a vitamina B12 só é encontrada em alimentos de origem animal. Todavia, níveis reduzidos de ferro em nosso organismo também podem causar a fadiga, uma vez que é indispensável na produção dos glóbulos vermelhos no sangue.
Rachaduras na boca e dores na língua
Feridas no canto da boca e dores na língua com frequência podem ser indicativos da deficiência em vitamina B6. Assim, é necessário avaliar os níveis dessa vitamina no seu organismo, além de fazer a suplementação caso seja necessário.
Porém, devemos ter cautela para que a ingestão não seja exagerada, pois o excesso dessa substância não é eliminado pelo organismo.
Dores musculares
Má postura, exercícios físicos ou excesso de trabalho podem gerar dores musculares, mas esse sintoma também é causado pela deficiência de vitamina, especialmente a D. Outros sinais comuns da carência dessa substância incluem ficar resfriado muitas vezes ao ano e o surgimento de doenças ósseas.
A deficiência de vitamina D também pode ser assintomática, ou seja, não apresentar nenhum sintoma. Contudo, mesmo sem sinais, a falta desse nutriente é muito prejudicial à saúde, pois eleva o risco de morte por doenças do coração, osteoporose e a probabilidade do surgimento de demência.
Raciocínio lento ou perda dos reflexos
Ter dificuldade em reagir em situações simples, como pegar um objeto que alguém jogou para você, pode ser causado pela falta de vitamina E em sua dieta.
Uma das funções dessa substância é a comunicação entre os nervos do nosso cérebro. Outros sintomas relacionados à deficiência de vitamina E são: perda de cabelo, câimbras, doenças gastrointestinais, visão dupla e fraqueza muscular.
Cicatrização ruim
Machucados e cortes fazem parte da vida, mas o normal é que essas feridas estejam curadas após alguns dias. Se você notar que seu corpo tem levado muito tempo para cicatrizar, pode ser um sinal da falta de vitamina C em sua alimentação.
Outro risco que corremos, quando nosso organismo se encontra em déficit dessa vitamina, são as hemorragias nas gengivas e na pele, sintomas do escorbuto. Além disso, a imunidade fica reduzida, aumentando as possibilidades de infecções.
Os modos de reverter o problema
Se você apresenta sintomas de deficiência de alguma vitamina, consulte um médico ou nutricionista e faça os exames necessários que comprovem a carência de vitamina. Depois disso, algumas iniciativas devem ser tomadas como forma de reverter o problema e reabilitar a saúde e o bem-estar. Veja o que pode ser feito:
Enriqueça sua alimentação
Trabalhe melhor as porções do seu prato, dando preferência para verduras, leguminosas e fontes de proteínas. Experimente coisas novas, pesquise e inclua na sua rotina aqueles alimentos que vão suprir suas necessidades. Aqui vai uma listinha de alimentos comuns na rotina e que são ótimas fontes
vitamina A: mamão, ovos, espinafre e cenoura, que no organismo transforma o caroteno em vitamina A;
vitamina do complexo B: batatas, lentilha, carnes, leite e ovos;
vitamina C: acerola, laranja, limão, kiwi, brócolis e pimentão;
vitamina D: peixes em geral (salmão, sardinha, atum, cavala), cogumelos e ovos;
vitamina E: amêndoas, amendoim, nozes e gérmen de trigo;
vitamina K: alface, repolho, carnes e laticínios em geral.
Além da satisfação pessoal, é primordial pensar na saúde a longo prazo, portanto, nenhuma vaidade pode permanecer nessa situação. Experimente comer tudo aquilo que faz bem.
Faça uma suplementação alimentar
Algumas vitaminas e minerais podem não ser adequadamente ingeridos ou absorvidos pelo organismo. Não é simples manter os níveis recomendados, até porque alguns aminoácidos essenciais sequer são produzidos pelo nosso organismo.
É mais do que possível permanecer saudável e energizado com uma dieta equilibrada, porém a suplementação alimentar com complexos e polivitamínicos é uma grande opção para equilibrar a ingestão de vitaminas e minerais.
Agora sim! Com essas informações, você já pode ir ao mercado e explorar melhor as opções para o seu cardápio e prevenir ou tratar a deficiência de vitamina.
Lembre-se da lição de Hipócrates e faça do seu alimento a sua fonte de equilíbrio,
bem-estar e saúde.
Gostou do nosso artigo? Agora que você já sabe como identificar a carência de vitaminas, que tal conhecer seis dicas de vitamina para aumentar a sua imunidade?
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